sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Fim de ano. Muitas aventuras e confusões.

Quem seria o louco varrido que levantaria a mão pra pergunta: Quem não gosta de final de ano? Se a gente já fica todo empolgadinho quando vai dando 17:50 na sexta-feira por que está acabando a semana, imagina quando chega dezembro e está acabando o ano.

Finalmente podemos nos livrar daquelas promessas de que esse ano eu vou estudar mais, esse ano eu vou emagrecer 10kg, esse ano eu não vou matar ninguém, enfim, parece que fim de ano todo mundo ganha um prêmio por ter suportado tudo que aconteceu nos 365 dias passados.

Na frente da TV, sentados todos no sofá, a família brasileira relembra de tudo que aconteceu no ano inteiro. Um bandido assaltou uma loja e matou 3 pessoas, 20 casas foram soterradas, lá no Rio de Janeiro mais um morro foi pacificado.

Sinceramente gostaria de ver nessas retrospectivas que o bandido foi solto por que em nossa constituição tem algum parágrafo de algum artigo que defende o direito de matar. Gostaria de ver também que as casas foram soterradas por que lá em Brasília alguém colocou na cueca o dinheiro para o asfaltamento do local. E o que é pra mim a maior piada do ano, mais um morro foi pacificado. Por que só agora? Por que a retrospectiva não mostra por que esperamos tantos assassinatos com o tráfico de drogas para só agora alguém dizer chega?

Fim de ano é mesmo uma mistura de aventuras e confusões. Realmente merecemos essas festas. Mais como gratificação por sobreviver em estradas mal pavimentadas e por trabalhar todos os dias por um salário mínimo que mais parece uma piada.

Que venha o Papai Noel e me traga de presente uma aspirina gigante para suportar um 2012 com mais furos de capas de jornal e ver na retrospectiva de fim de ano algo que mais parece uma reprise da do ano passado.

Boas festas a todos.


Douglas Valério

Redator Publicitário

@DogValerio

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Eu falei comigo.

Dês do dia em que escrevi meu primeiro artigo, me dedico aleatoriamente a esta forma de expressão tão complexa e também tão completa. Hoje já possuo um acervo com diferentes temas: A impunidade do governo, pessoas, vida e também contos inventados de minha terra natal chamada criatividade. Acho que a única proposta que não tive oportunidade de falar é sobre mim mesmo.
A quem me conhece, poderia descrever-me em poucas palavras. Um cara simples, que vê a vida de forma simples e que procura sempre ter enxergar o copo meio cheio. Basicamente seria isso. Mas isso, seria uma pessoa falando sobre a minha pessoa. E eu? O que eu diria sobre eu mesmo?
Na noite de segunda-feira, 03 de outubro, data de meu aniversário, após algumas taças de vinho de algum lugar qualquer, pude ter uma conversa franca comigo mesmo. Sabe o que eu me disse? Que eu consegui enganar a todos. Que fui decepção para muitas pessoas e que meu país tinha vergonha de mim. Após escutar estas palavras da boca da única pessoa que eu sabia que nunca mentiria para mim, terminei o último gole do vinho e me levantei da cadeira sorrindo orgulhoso.
Durante toda a minha vida, estudei em escolas que me obrigavam a pensar igual a todos. E durante todo o ano letivo, eu consegui enganar a esses tolos que me passaram de ano simplesmente por que no final eu abria um livro e decorava as palavras que nele continham. A estes eu enganei.
Muita gente queria que eu passasse em uma universidade federal, fizesse administração e acordasse cedo todos os dias de minha vida. Entrei em uma faculdade particular, que não precisa se humilhar para o Governo para ter recursos de uma boa educação. Ingressei no curso de Publicidade e Propaganda, que foi o que eu sempre quis e tenho preguiça a cada manhã que acordo com o estridente barulho de meu celular. A estes eu decepcionei.
Meu país queria colocar-me uma gravata, um sapato e um sorriso. Fui embora e voltei com um braço tatuado, uma camiseta rasgada e os dentes cerrados de raiva por ter que sobreviver em um país corrupto que prefere guardar o dinheiro em paraísos fiscais do que investir na própria terra. A este eu envergonhei.
E quando gritaram em meus ouvidos que o meu jeito não me levaria muito longe. E a estes eu também eu consegui calar sem precisar dizer uma só palavra.

Douglas Valério
Redator Publicitário

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ele chegou com toda a sua cabeça.

Queridos leitores, hoje, sexta-feira dia 23 de setembro de 2011 meu irmão mais novo, Nikolas Soares Valério, completa seus 24 anos de vida. Amado por todos e odiado por mim toda vez que ele deixa um copo largado no meio da sala enquanto termina mais um jogo no seu vide-game, eu dedico este artigo a essa pessoa tão especial que todos conhecem pelo pseudônimo “cabeça”.

Pensei antes de mais nada, escrever sobre o Nikolas, filho, irmão, namorado. Mas este é uma pessoa muito pop, todos o conhecem. Baladeiro, dono de várias fotos curtidas em sua rede social. Hoje eu vou falar é realmente do Nikolas cabeça, aquele que poucos tiveram a oportunidade de conhecer, e que graças a Deus eu pude ser um destas privilegiadas pessoas.

Verdade seja dita, ele tem o apelido que merece. Não pelo significado literal da palavra, mas pelas atitudes que ele tomou em toda sua vida. Responsável, ético acima de qualquer coisa, não bebe, não fuma e sua única droga é a superação. Nasceu pequeno e magrinho, do tipo que ninguém ia prestar muita atenção, mas como nas histórias do patinho feio, cresceu, apareceu e brilhou.

Hoje apenas colhe os frutos de um trabalho que começou há 24 anos atrás. Como já disse, ele nasceu pequeno e magrinho, mas com uma força que deixou só na primeira tacada, milhões de concorrentes pra trás. E quando éramos três, o magrinho era o mais invocado dentro da “República dos Largados”. No meio da madruga, levantava furioso enfrentando sem pestanejar os 2 metros do irmão baiano com a desculpa de que a música que tocava no volume dois do fone de ouvido não o deixava dormir. É, ele é muito invocado.

Um outro ponto que vale a pena ressaltar é seu brilho. Ao contrário das oportunidades que eu tive em minha vida, ele nunca pisou em uma passarela e nunca foi foco do flash das câmeras fotográficas, mas até isso em sua vida teve um propósito, ele nunca precisou. Sua luz nasceu junto com ele. Fraquinha no começo admito, mas hoje chega cegar se olhar com muita atenção.

Como gosto de falar, “ele é o cara”. Extremamente inteligente isso eu posso dizer de carteirinha, porque enquanto eu curtia meus castigos pela recuperação no colégio, ele curtia suas férias pelas excelentes notas. E que inclusive deixou um histórico com média acima em todas as matérias passou e mais acima ainda no coração de qualquer pessoa que o conheceu como eu o conheço.

Hoje, completando mais um ano de vida, desejo a ele um feliz aniversário, muita paz, muita saúde e muita farra, por que ninguém é de ferro. Estes são os meus votos ao meu irmão Nikolas, e também ao meu grande e melhor amigo que chegou ao mundo com toda sua alegria, com toda a sua responsabilidade e também com toda a sua cabeça.

Douglas Valério

Redator Publicitário

@DogValerio

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Imagem e Semelhança

Às vezes acho inacreditável sermos considerados a imagem e semelhança de Deus. Uma terra infestada de ratos a serem dominadas por porcos. Gente tão mesquinha, tão miserável que não se tornam a imagem e semelhança de nada a não ser a própria depressão.

Morte e violência tornaram-se o playground de lunáticos e sociopatas de todas as partes. E não posso mentir, acho tudo isso muito divertido. Pessoas que funcionam de formas aleatórias, incapazes de criar e totalmente dispostas a destruir. E isso me parece tão inteligente quanto as piadas de domingo do Faustão.

“Meu Deus é maior”, dizem segurando no ombro um rifle capas de deixar um buraco maior que a dúvida de meus pensamentos. Nessa guerra divina, os deuses nos devem ver como participantes de reality show. Presos em um mundinho e prontos a nos matar por 15 minutos de fama. É incrível a forma que entregamos Nobels a macacos.

Vejo o fim. Percebo as mudanças acontecendo. Toda vez que uma onda gigante atinge as costas litorâneas do Japão ou algum terremoto faz tremer o confortável quartinho das crianças. Quando os reatores nuclear explodem e uma nação fica doente com as armas que criaram para melhorar suas vidas. A cada vez que me deparo com essa situação, vejo os pensamentos no mundo tornarem-se coletivos. Pessoas dispostas a prestar condolências brotam dos lugares mais longínquos da terra.

Deus, se nos fizestes sua imagem e semelhança, por que minha percepção de amor é limitada apenas na desgraça. Será esse o plano? Por que apenas no fundo do abismo entendemos de amor?

Uma arma, uma bala, uma taça de vinho e muito assunto para conversar.


Douglas Valério
Redator Publicitário
@DogValerio


terça-feira, 23 de agosto de 2011

1 min

7.20 – Alô!?! Bom dia. Ahhh. Arram, acabei de acordar. Vou tomar banho e já saiu. Beijinho, eu também.

7.33 – Oi!?! Sim, to saindo de casa. Dentro de 10min eu passo aí! Ok, não vou demorar. Beijo, tchauzim.

7.45 – Bom dia! Desculpe a demora, culpa do trânsito.

7.55 – Bom trabalho meu bem, beijo te amo! Tá bom amor, depois a gente fala sobre isso, eu to atrasado. Não benzinho, eu não to bravo, eu to atrasado. Tá bom, depois a gente se fala. Ok, beijo, tchauzim.

8.05 – Bom dia, bom dia! Fala galera, firmesa? Aí Marcão! E aquele timinho seu hem? Que vergonha hem cara? Em pleno final de campeonato Marcão? Que vergonha hem! Ahhh... tá bom, bom dia pra você também. Não sabe brinca não brinca viu, apelou perdeu!

9.00 - Cadê aquele e-mail? Será que aquele estagiário mexeu aqui de novo? Ah beleza, achei.

10.00 - Opa, me passa o açúcar. Nossa, iai Fernandinha, tudo bom? Quês bons ventos lhe trazem aqui no departamento? Aí ó, vamos marcar aquele chopp qualquer dia ok?! Tá certo. hehehe. Tchau tchau, bom trabalho.

11.59 - Anda vai, passa logo. Eu estou com fome pô!

12.00 - Beleza! Então pessoal, vão comer aonde? Vamos lá no Português ?!? Ok, encontro com vocês lá.

12.09 - Droga, tinha que fechar o sinal logo agora? Oi? Não, não, não tenho moeda não. Como é que é? Perai, perai rapaz, não atira não! É seu, é seu, pode levar...

12.10 -


Falta 1 minuto para sua vida mudar. Aproveite.

Douglas Valério
Publicidade & Propaganda

@DogValério

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Eu quero comprar. O que não interessa.

Quero gastar, torrar, queimar todo o meu rico dinheirinho. Sem compromisso e responsabilidade, quero ter todo e qualquer objeto que seja de um uso tão específico, que suas funções apenas me serão úteis em um único momento de toda a minha vida. Mas por que queremos comprar tanto de tudo? De onde vem essa sede de capitalismo sabor coca-cola que só acaba quando a boca do bolso consegue comer todo o dinheiro?

Gastar. Acho que este é o único prazer que consegue se igualar a um orgasmo. A doce sensação de ter aquilo que os outros tem. Ou de ser o primeiro a possuir aquilo que muitos ainda não tem. Esse é o pecado (ou pelo menos deveria ser) de gastar.

Depois da queda do lucrativo mercado da guerra, com seus consumidores morrendo com os próprios produtos o mundo reinventou as batalhas. No século XXI quem entra na briga são as marcas. Os soldados tornaram-se consumidores, a publicidade e o marketing são balas de calibre e precisão mortal, e as armas são os Cheques, Cartões de Crédito, Empréstimos, Parcelamento, prazos etc.

Como é difícil resistir às armadilhas da promoção. Juros camuflados em descontos e uma tropa de elite de vendas treinada para ludibriar suas necessidades e entrar para a sua lista de desejos. Até os hippies que antes faziam passeatas de paz nas ruas, agora andam nas passarelas das maiores marcas de roupas. Para ser bicho-grilo na era high tech, é necessário colocar a mão no bolso.

Mas como diz o velho ditado: “Em guerra de cego, quem tem olho é rei”. E a pergunta que não quer calar é: Por quanto o rei está disposto a vender o seu olho? Por que é claro que todo mundo tem um preço. O que falta saber é qual o número de parcelas. Tem gente que se vende em 20 vezes no cheque especial para pagar um celular. Outros se vendem com as faturas mínimas do cartão de crédito. E você? Qual é o seu valor?

Dougla$ Valério
Publicidade & Propaganda
@DogValerio


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ta bom assim.

O problema não é meu. Quem começou não fui eu. Não vai sair do meu bolso. Então eu tenho mais é que ficar calado. Pra que me preocupar com o que acontece no mundo se o meu mundo está intacto. Pra que entrar no meio de conversa dos outros se os outros não sou eu? Enquanto eu ficar calado, eu saio ganhando e se estou ganhando não há motivos para que mudar.
O mundo cresceu de mais, ficou maior do que minha barriga. Então para que me preocupar se o Sarney está roubando? Ele está roubando é lá no Maranhão, não é lá em casa. Esse povo ainda vai morrer de stress com tanta coisa que eles reclamam. Se for parar pra pensar, eu ganho mais ficando calado. Eu ganho mais não fazendo nada e continuando minha vidinha tranqüila e pacata exatamente como ela é.
Meus pais foram até Brasília com as caras pintadas gritando justiça e democracia. E para que? Tiraram o presidente do poder e outro veio em seu lugar pra continuar roubando do mesmo tanto ou até mais. Então pra que eu vou até lá de novo pra fazer a mesma coisa?
O mundo não vai mudar com minha opinião, um presidente não deixará de ser eleito por que eu não votei e eu não vou pagar menos se eu falar que está errado. Essas pessoas têm que aprender a ficar caladas. Saber qual é o seu lugar diante a situação. O mundo não quer saber de mim e eu não quero saber de ninguém.
Se você conseguiu ler esta carta até o final sem se importar, parabéns. Continue assim. Agora se você sentiu nojo de minhas palavras, o que pretende fazer a respeito?


Douglas Valério
Redator Publicitário
@DogValerio

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Vai achando que ta bom. Um dia eu mando a conta.

É de baixo de um sol escaldante e sem nenhuma praia para se refrescar que realmente fica difícil encontrar alguma diversão nessa cidade abençoada com bares, mulheres e ruas planas. Ou será que um pouco de diversão é pedir de mais? Afinal, a gente não quer só comida, também quer dinheiro, diversão e arte. Como já dizia a música do Titãs.
Goiânia sofre de um calor insuportável nestes últimos dias e os cidadãos que nela habitam estão aguardando ansiosos pelo retorno do parque Mutirama. Se até a Rotam voltou depois de uma dura represália, por que não nosso querido e único modo de entretenimento?
Então, de pouco em pouco ele está retornando. E já começou bem, nas primeiras páginas dos principais jornais da cidade. Estampando a “brincadeira” de Luiz Carlos Orro, que comprou uma Montanha Russa mais velha e custando quase o triplo do preço de uma nova, o parque já começou a ser montado. Agora finalmente posso me divertir no tão esperado Mutirama com alta adrenalina e fortes emoções como o próprio brinquedo promete.
Mas agora fica a pergunta. Por que será que o representante do PCdoB fez tal proeza? Será que achou divertido brincar com a cara de um povo que trabalha de segunda a sexta e que paga, como já dizia o jornalista Rosenwal Ferreira, a mais alta e injusta carga tributária do planeta?
É, parece que viramos motivo de piada, e daquelas bem negras e sem graça. Ai que saudades de brincar com a água da mangueira e estourar o dedo no asfalto quente jogando bola. Tudo bem, não era tão divertido assim, mas em comparação com o fato atual, era muito mais seguro. Então enquanto nós, cidadãos de bem estamos aí achando bom todas essas piadas de deputados e senadores, eles estão lá, sentados em suas confortáveis cadeiras, de baixo do ar condicionado com seus verdes montantes de dólares e se preparando para enviar a conta.

Douglas Valério
Twitter: @Dogvalerio

terça-feira, 26 de julho de 2011

Darius - O errado

Em um mundo onde tudo está errado, quem é que define o que é certo? Este foi o legado de Darius, encontrar o certo. E pra falar a verdade, o certo é uma palavra difícil de se achar. Com tanta coisa errada no mundo, o certo fica escondido em lugares inimagináveis. E quando é encontrado, não é notado. Acho que é pelo hábito de lidar com o errado todos os dias.
Darius era um garoto simples, simples até de mais. Seus pais eram o Sr. e Sra. Nada e Darius era o filho do meio. Darius não tinha nada que chamava atenção, apenas ele todo, ele era todo o motivo para se chamar atenção. Tudo o que fazia, o pobre Darius estava errado. Uma vez teve a iniciativa de pintar o vento que não tinha cor de nada. Antes de dar procedência em sua ideia, alguém de longe gritou – Darius, pare já com isso! Quem mandou você pintar o vento cor de nada? – E Darius parou.
Darius ficava irritado por não poder fazer o que queria. Por que tudo o que queria era errado. Se ligasse uma lâmpada de ideia, alguém o manda desligar. Se nadava no seco, alguém o mandava se enxugar. Mas quem foi que disse que era errado? Darius não sabia, mas tinha raiva daquele que fez as regras. Afinal, para que diabos servem as regras? Para serem cumpridas ou para serem quebradas?
Em um dia de manhã de tarde, chovia pra cima. Dárius ficou o tempo todo em casa observando o rumo que as gotas tomavam. Elas estavam indo em direção ao sol, e isso deixou Darius intrigado. – Se a chuva chegar no sol, ele irá se apagar. Isso não está certo. – Pensou Darius. Foi quando teve a ideia de colher um pouco do brilho do sol para caso ele se apagasse, logo plantaria outro em seu lugar. Olhou para os quatro lados e não havia ninguém por perto, então correu em direção ao sol. Correu o mais rápido que pode para que ninguém chamasse sua atenção. Darius percebeu que quanto mais perto ele chegava do sol, mais calor fazia. Mas ele não desistiu, continuou correndo, pois pela primeira vez ele estava fazendo algo por vontade própria. Antes de conseguir roubar o brilho do sol, Darius não conseguiu aguentar o calor e desapareceu.
Ninguém sentiu falta de Darius. Apenas o Sr. e Sra. Nada que o buscaram durante algumas semanas, mas acabaram desistindo da busca. Darius ficou marcado na memória do nada. Afinal ele era o seu filho do meio. Nos dias de chuva para cima, alguns dizem que conseguem ver Darius pintando o vento cor de nada com as cores de um arco-íris e gritando alto – Consegui, eu encontrei o certo!

Douglas Valério
Redator Publicitário
Twitter: @DogValerio

terça-feira, 26 de abril de 2011

Minha rede social

Minha vida social começou quando minha mãe e meu pai se conheceram e se socializaram. Logo depois veio minha irmã, eu e e meu irmão caçula. Não perguntamos se era a hora certa nem nada, fomos criando perfis que só tinha um campo para preencher, o campo do amor. Eles eram que eu nunca quis se socializavam de mais e nunca sobrava espaço pra mim. Mas foi bom, por que agora eu tinha um rumo, eu tinha seguidores e também tinha a quem seguir.

Sempre tive nos favoritos a família, toda as horas eles nos mandam informações importantes para não me socializar com vírus e perfis duvidosos. Além de meus pais, meus tios criaram em mim, comunidades que me deram os atributos da força para as dificuldades da terra e da fé para os dias que a escuridão parece ser maior.

Se socializar é tudo isso, algumas horas você vai querer deletar o mundo para ter um espaço só pra você, mas sabe que sem amigos para atualizar as news, não vale a pena ter um perfil.

Seguindo meu próprio caminho, na escola, aumentei meu número de amigos, logo no ensino médio comecei a fase de seguidor da mulherada. Na faculdade tínhamos os seguidores da cerveja e nessas horas meu status de relacionamento variava de sério para solteiro.

E se tudo isso não fosse suficiente, veio o mundo corporativo. Nele entendi que me socializar de mais não é bom e me socializar de menos é anti-social. O chefe é o cara que ta sempre de olho em nosso perfil e não deixa passar nada. Na empresa, inclusive, atualizar o perfil na hora do trabalho é motivo de demissão!

Depois de dividir a vida na rede social família, amigos e trabalho, todos os dias quando faço o meu login, respondo a pergunta na minha página principal – Em que está pensando agora? Depois de pensar um poiuco escrevo: Como é bom ter amigos!

Douglas ValériO
Redator Publicitário

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tem gente achando que você é analfabeto, e você nem desconfia.


Semana passada, eu recebi um convite para fazer um anúncio para você. Na verdade, nós: eu (meu nome é Ruy) e o diretor de arte Javier Talavera, também da W/Brasil. Aí, colocamos os pés em cima da mesa, pois é assim que se faz nas agências depropaganda quando é preciso pensar num assunto muito importante. O tema era livre, poderíamos anunciar qualquer coisa que quiséssemos, já que o espaço tinha sido cedido pelo jornal Valor Econômico para estimular a criatividade no mercado publicitário.

Nós nem tínhamos começado o trabalho, e uma coisa já parecia resolvida: bastavam um título intrigante, um visual interessante, duas linhas de texto, e o anúncio estaria pronto. Pois é exatamente isso que algumas pessoas imaginam que você espera de um anúncio. E essas pessoas são as mesmas que têm falado algumas coisas bem desagradáveis sobre você nas salas de reunião. Eu tenho escutado que você não gosta muito de ler, que tem preguiça com textos longos, que jamais perderia seu tempo lendo propaganda.

Por incrível que pareça, quem tem falado isso é gente bem-intencionada, são gerentes de marketing, donos de empresas, pessoas que garantem que conhecem você como ninguém, que fizeram pesquisas, falaram com seus amigos, conhecem sua mulher, seus hábitos em detalhes. São profissionais sérios, gente que decide propaganda, o que você vai ver num anúncio, o que vai ler e também o que não vai ler. Eu confesso que, nessas ocasiões, tenho discutido muito, insistido em dizer que, além de ler jornal todos os dias, você também gosta de ler notícias do produto que vai comprar.

Embora eu não tenha instituto de pesquisa, não conheça você pessoalmente, não saiba sua idade, nem mesmo se você é homem ou mulher, de uma coisa eu tenho certeza: você é uma pessoa sensível, interessante e, principalmente, alfabetizada. Tenho garantido aos clientes que você aprecia o humor, gosta e precisa de informação, adora ler e é justamente por isso que assina ou compra jornal. Tenho lutado para que os anúncios não saiam das salas de reunião frios, burocráticos, chatos, sem graça nem emoção. Agora, confesso que várias vezes tenho sido derrotado nessas discussões, levando como lição de casa a tarefa de diminuir o texto para 2 ou 3 linhas e aumentar o logotipo do cliente em 4 ou 5 vezes.

Por isso, o Javier e eu decidimos não fazer um anúncio nesta página vendendo alguma coisa, mas resolvemos aproveitar este espaço para contar tudo isso para você, para mostrar o que andam falando e pensando de você. E não existe espaço melhor para isso do que as páginas de um jornal. Por isso, se você leu esse anúncio até aqui, para nós pe uma grande vitória. Temos certeza que, se tivéssemos falando de um produto interessante para uma pessoa interessada como você, ele teria sido lido mesmo que o texto fosse tão longo como este. Por isso, obrigado por você ter confirmado que nós estávamos certos. E, se você quiser aproveitar a oportunidade para reforçar seu ponto de vista, mande um e-mail para a gente, pois, na próxima vez que um cliente falar que você não lê, nós vamos mostrar para ele o seu depoimento. Vamos provar que tem gente inteligente lendo anúncios, sim, senhor, gente que gosta de ouvir uma boa argumentação, gente que adora dar risada diante de um anúncio divertido, gente que quer se emocionar, gente que, antes de ser Classe B 1, do sexo masculino, com rendimento de 10 salários e idade entre 25 e 55 anos, é gente. Gente que não quer ser tratada como analfabeta nem desligada só porque o mundo está cada vez mais rápido, mais visual e mais instantâneo. Mande seu e-mail. Talvez assim nós tenhamos anúncios melhores e consumidores mais bem informados. Como você, por exemplo.

Este anúncio foi uma iniciativa do Jornal Valor Econômico e do Clube de Criação de São Paulo
Criação: Ruy Lindenberg e Javier Talavera – W/Brasil

domingo, 3 de abril de 2011

Pode ser

Nos embalos psicodélicos do house music aproveitei minha noite de sábado para curtir uma calourada universitária, acompanhado de um amigo. Realmente estava precisando conhecer novos ambientes. Recentemente estive preso em uma espécie de transe particular que me limitava a viver apenas em um mundo de casa, trabalho e faculdade.

Enquanto estive me arrumando para sair, percebi quanto tempo fazia que não sentia aquela sensação gostosa de liberdade inconsequente. Uma doce sensação que cada adolescente carrega dentro de si acreditando na certeza da pseudo imortalidade.

Não sei dizer ao certo o que me levou a ficar tanto tempo encarcerado em casa. Acredito que tenha sido a famosa doença que atinge à uma grande parcela da população, o famoso comodismo. O principal inimigo da inovação e da criatividade. Ele age na mente como se fosse uma droga, quando menos se percebe, já está preso e fica difícil de se libertar.

Finalmente depois de longos finais de semana fazendo as mesmas coisas, fiquei um tanto eufórico quando cheguei à porta de entrada da festa. Quando fui ser revistado e tive que mostrar minha carteira de identidade, senti-me como um jovem de 18 anos, o que fez muito bem a meu ego.

Uma calourada geralmente vem acompanhada de todos os atributos que um universitário merece. Como se tratava de uma festa do curso de medicina da universidade PUC, já era esperado que seria algo de classe, começando pelo open bar muito bem organizado, diga-se de passagem.

O que me pareceu estranho é que ao tentar conversar com outras pessoas, já que estava em uma festa, as mesmas não se dispunham a querer interagir. Parecia que eu era um corpo estranho dentro de um organismo que luta insistentemente para me expulsar. Quanto mais tentava me adaptar ao ambiente, mais as pessoas me afastavam. No meio das meninas parecia ser a última tendência das passarelas desfilar com suas amigas de mãos dadas sem olhar ao menos para o lado. E se alguém tentar sequer saber seu nome, já é motivo o suficiente para receber a ostensiva de todo o bando.

Não sei dizer ao certo se o fato de cursar publicidade fez com que minha vontade de interagir tenha aumentado, mas posso dizer com certeza que isso tem me feito muito bem. Após assistir um vídeo do polêmico Felipe Neto no canal interativo youtube, passando a mensagem de que a vida pode ser melhor se mudarmos nossos hábitos, comecei a repensar alguns atos que estavam ocorrendo em minha vida. Comecei a me comunicar mais, experimentar lugares diferentes, conhecer pessoas novas que antes temia me aproximar por puro medo de decepcionar-me. Passei a perceber que um simples ato contraditório eu poderia mudar todo o curso de uma história.

Depois de algumas horas de música decidi beber um energético mas não tinha conhecimento de onde ao certo era o ponto de venda. Decidido em buscar a bebida, percebi que nas mãos de uma menina que dançava no meio da pista, estava o meu objetivo. Quando fui perguntar onde havia comprado, uma mão puxou meu ombro com tanta força que pensei ter perdido a noção de onde estava. Para minha surpresa, era seu namorado furioso. No momento ele já veio com toda brutalidade perguntando o que queria com sua companheira. Felizmente, tudo se resolveu após explicar quais eram minhas verdadeiras intenções.

O que me chamou mais a atenção no ocorrido fato, foi como hoje em dia as pessoas reagem ao extremo com atos tão simples do cotidiano. E estas ações fazem que o ser humano se limite apenas conhecer pessoas que já fazem parte de seu círculo de amizade. Entendo que o que é de nosso domínio, tem que se resguardar mas por que não esperar para o que vai acontecer? Pode ser que nos surpreendamos.

O ser humano em geral deveria repensar algumas noções básicas de comportamento. Estive preso tanto tempo em meu próprio universo particular que ao sair, percebi o quanto ele poderia ser maior. O mundo anda tão sombrio com tantos desastres que deveríamos dar uma chance para a paz. Conhecer outras pessoas sem medo de represália, ir em lugares diferentes sem pré conceito e por fim, reinventar a vida para que possamos nos surpreender sempre. Afinal, a vida pode ser melhor se você deixar.

Douglas Valério

Redator Publicitário

quarta-feira, 30 de março de 2011

Polícia para quem precisa. Nós precisamos.

No orgulhoso livro da história goianiense, um triste capítulo foi adicionado contendo páginas que serão eternamente recordadas por várias famílias do subúrbio goiano. O episódio que ficou conhecido como “O outro lado da PM” teve parágrafos escritos por vários jornalistas, escritores e cidadãos. Porém, as palavras postadas, carregavam muito mais do que tinta.

Com uma introdução de cunho federal a narração intitulou-se de Sexto Mandamento. O parágrafo primeiro nos conta a história contrária da que estamos acostumados a ouvir. O jogo ficou inverso ou ligeiramente igualado. Agora é mocinho contra mocinho. De um lado, policiais federais, que tinham como objetivo identificar e prender uma pequena parcela de outros policiais que faziam parte de um grupo de extermínio. Do lado oposto, o corpo militar convencional com um pequeno grupo de homens mal treinados, que utilizavam do poder armado para exercer sua própria versão da lei.

A palavra tem poder, e o homem sabe disso. Publicado no jornal e em todos os outros veículos, a notícia de uma polícia deficiente se espalhou rapidamente por todo Brasil. A imagem da PM goiana ficou fortemente queimada frente à sociedade. E como se não bastasse, dias após, aconteceu uma ostensiva à fundação Jaime Câmara depois de publicado mais informações denegrindo novamente a corporação. Viaturas da Rotam rodearam a sede do jornal e o afastamento de um dos personagens desta trama foi eminente. Saí de campo Carlos Henrique da Silva, tenente-coronel do batalhão da Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas - Rotam.

Foi um longo período de desprezo e críticas da população as ações da Polícia Militar. Até mesmo o desarmamento dos homens foi citado como projeto de lei. Finalmente chegaram os dias escuros para aqueles que se julgavam sempre acima da justiça. Mas como em toda boa história, os mocinhos sempre voltam por cima.

Reestruturada e agora com novos soldados, novos carros, novos uniformes e também novas cores a PM regressou às ruas de cara nova. E a espada afiada da polícia militar, a Rotam, que depois dos incidentes, permaneceu ausente por vários dias, retomou o patrulhamento após um recente acontecimento envolvendo total desacato a autoridade policial. Jovens que haviam abordado um grupo de policiais, prenderam, torturaram e roubaram as armas dos militares.

Ao contrário do que está escrito nas páginas dos jornais, estes heróis merecem sim um lugar de destaque neste conto. Com um trabalho exaustivo e estressaste acaba se tornando uma opção para alguns denegrir a imagem de muitos e optar por um modo mais fácil de levar a vida.

Neste país onde as leis são criadas para defender os criminosos, mostremos então respeito aqueles que se levantam pela manhã, deixando suas próprias famílias para que outras famílias possam gravar em seus livros pessoais uma história que acaba com um final feliz.

Douglas Valério - Redator Publicitário

Twitter: @DogValerio

terça-feira, 1 de março de 2011

Fecha as alas que o carnaval morreu.

Depois de passar por uma transformação da mídia, o carnaval do século XXI não se parece em nada com as inofensivas festas de rua praticadas pelos foliões de antigamente. O Brasil, que carrega o sobrenome carnaval desde muito tempo, recepciona em suas terras grandes por natureza, o acontecimento mais esperado de um país e que a cada ano chama mais a atenção do mundo.

O carnaval, que antigamente era sinônimo de alegria, festa e marchinhas hoje é associado a bebidas, drogas e acidentes. O que deveria trazer a tona tudo de bom que o brasileiro tem, se tornou a principal preocupação dos pais ao verem seus filhos partindo em viagens e dirigindo em estradas perigosas a caminho de cidades pequenas onde poderão finalmente libertar seu libido e botar a prova sua pseudo imortalidade.

Chiquinha Gonzaga, que ficou nacionalmente conhecida em 1892 através da canção “Abre alas que eu quero passar” tornou da marchinha o hino do carnaval brasileiro. Logo depois vieram os vários intérpretes como Carmem Miranda, Dalva de Oliveira e Silvio Caldas que criavam outras músicas como uma espécie de represália ao governo e que eram tocadas por instrumentistas em meio as ruas do Rio de Janeiro. E toda a folia tinha a participação assídua da família. Hoje, ver pai, mãe, tios e avós no meio de um show da Ivete Sangalo parece mais uma espécie de piada de mal gosto carnavalesca.

Acredito que as alas de nossos carnavais já podem ser fechadas. Da mesma forma que as músicas dos blocos baianos não fazem sentido, parar o crescimento de um país por uma semana também não faz sentido. Não me levem a mal, me simpatizo e muito com a música baiana. Caetano, Carlinhos Brown, Olodum, todos os citados são excelentes exemplos de bandas ou compositores que fizeram do estado baiano um poço de cultura e inspiração. Mas colocar – Toma negona, toma chupeta. Toma negona, na boca e na buchecha. Gugu dada, gugu dada. Se você pedir painho vai te dar...” com “Ó abre alas, Que eu quero passar. Ó abre alas. Que eu quero passar. Eu sou da Lira; Não posso negar” traz a mercê uma diferença mundana entre o carnaval de hoje e o carnaval de antigamente.

Assim como os astros internacionais Justin Bieber, Lady Gaga ou até mesmo os Jonas Brothers que são considerados um claro exemplo de regressão da qualidade musical por terem sido carregados pela mídia. O carnaval não foi diferente. Não sei se a culpa é do brasileiro por aceitar que seu patrimônio cultural tenha sido transformado neste tipo de “fórmula” mastigada ou da mídia que nunca está satisfeita com sua conta bancária. Acho que é melhor baixar a cabeça e assumirmos a culpa.


Douglas Valério
Publicidade & Propaganda

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O lado Coca-Cola dos Alunos da faculdade ALFA.

Ano passado como está registrado na primeira carta redigida para os alunos, aconteceu uma reunião com o Coordenador do curso de Publicidade e também com o Superintendente da faculdade Alves Faria – ALFA para debater algumas melhorias que a instituição deixava a desejar. Em um comprometimento dos responsáveis, ficou dito que uma carta seria enviada para os alunos dizendo que os problemas foram debatidos e que seriam criadas soluções, para que a faculdade esteja de acordo com as necessidades dos alunos. Bom, a carta nunca chegou a nossas mãos.

Ontem às 18h da tarde, aconteceu uma conversa entre o Coordenador Roberto Jimenes e o aluno Douglas Valério, estudante do 4° período de publicidade, para tentar resolver de forma pacífica os problemas que afligiam os alunos. A questão do preço da Coca-Cola vai ser revista pelo Roberto e o mesmo se prontificou em montar uma sindicância nas duas cantinas para rever o valor cobrado. Como consta, o valor do refrigerante é dado por uma tabela dentro da Coca-Cola e este valor não pode ser alterado de forma alguma.

Ontem também foi conversado com o dono da Cantina do bloco B a situação, e o mesmo se defendeu dizendo que precisa pagar muitos funcionários e também havia o custo da estrutura física do local. Chegamos ao acordo que será criado outro tipo de produto com um valor mais em conta para os alunos com o sugestivo nome de “Combo Estagiário”. Composto de uma bebida e um alimento sólido. Vamos esperar para ver a criatividade dos administradores.

Gostaria de agradecer a todos que participaram deste movimento. Esta foi uma vitória dos alunos sem a necessidade de nenhum tipo de campanha. A @PublicidadeAlfa ficou surpreendida e extremamente feliz em saber que na necessidade de uma mobilização para um bem maior, podemos contar com todos. Os caras pintadas não morreram!

Finalizando, volto a dizer que qualquer solução que seja dialogada é sempre a melhor opção para conseguir alçar vôos mais altos. E ao final, mostrou-se a faculdade que na necessidade, estamos prontos e preparados para qualquer situação.


att.


@PublicidadeAlfa

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aos donos das cantinas da faculdade ALFA.

Alunos que cursam o período noturno optam por este por facilitar na vida profissional. Criando condições mais fáceis de poder estudar e também de trabalhar. Como estudantes, a busca pelo primeiro emprego é um trabalho árduo e muitas das vezes resulta em estágios desgastantes e mal remunerados. O estágio é uma condição que todo aluno é obrigado a passar. Nada mais normal que estudantes aprendendo no mercado de trabalho.

São poucas as empresas que oferecem condições de alimentos no período de trabalho. E ao final do horário trabalhista para chegar a faculdade muitas vezes é necessário conduções alternativas ou a carona com um amigo. Ou seja, no intervalo de um período a outro, não existe tempo para que se possa passar em casa e se alimentar adequadamente.

A faculdade ALFA disponibiliza em sua estrutura física o espaço para cantinas. Onde os donos das mesmas, a cada dia mais tem oferecido uma maior diversidade de produtos: Salgados, tortas, sucos e refrigerantes. Porém o preço cobrado está se tornando um estorvo para o aluno “padrão”. Um lanche habitual que é uma Coca-Cola lata mais um salgado está saindo no valor de 5,00 reais. E um lanche por dia sai no valor de 100,00 reais. O valor médio pago em um restaurante.

Insatisfeitos com o preço, é informado que na sexta-feira será realizado uma movimentação pacífica em prol de preços mais justos. Cada aluno trará a faculdade no dia um GUARANÁ ANTÁRTICA, por ser concorrente direto da Coca-Cola e abriremos exatamente às 20h e 50min, horário de intervalo. Uma vez reunidos será dito a frase “Justiça ou Guaraná” e logo após será aberto às latas de refrigerante.

Esta medida não é contra a faculdade e muito menos é contra a Coca-Cola. Esta é uma medida para que o descontentamento do aluno seja notado e que seja repensado os preços cobrados em uma faculdade que não existe concorrência direta. No mais, agradecemos à colaboração.

Att.


@PublicidadeAlfa

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O lado Coca-Cola da Faculdade ALFA.

Como todos ou a maioria dos alunos já deve ter conhecimento, a Faculdade ALFA é uma instituição de ensino do grupo Alves Faria. Este poderoso grupo que está no mercado há mais de 45 anos é formado por oito empresas de segmentos diferentes. Uma destas empresas, em especial, atua no seguimento de bebidas, a Refrescos Bandeirantes, fabricante do refrigerante Coca-Cola.

Acredito que cada aluno da faculdade ao menos uma vez já tenha lanchado ou tomado uma Coca-Cola (que é o única marca que vendem) no intervalo das aulas. E também já devem ter se deparado com o preço abusivo dos lanches. Um salgado mais um refrigerante lata saem para um aluno 5,00 reais. Fazendo uma refeição por dia, esse valor pula para 100,00. O valor médio de um almoço em restaurante por dia.

É de conhecimento de todos que o valor dos alimentos são definidos pelos próprios donos da lanchonete. Mas não é do conhecimento de todos que um pequeno grupo de alunos do curso de Publicidade se reuniu ano passado com o superintendente Sr. Nelson de Carvalho Filho e também o atual coordenador do curso de Publicidade Roberto Jimenes para debater algumas melhorias para o curso e para a faculdade. Uma delas foi o preço dos alimentos. Inclusive, estávamos esperando uma carta do Superintendente para divulgar aos alunos que as melhorias foram debatidas e devidamente anotadas para serem solucionadas, infelizmente está carta nunca chegou em nossas mãos.

Então gostaria de convidar a todos para um movimento pacífico em frente a cantina na sexta-feira em prol de preços mais justos. Cada aluno, levará na sexta-feira uma lata de Guaraná, concorrente direta da Coca-Cola. Antes de abrirmos as latas no horário do intervalo às 20h e 50min, todos juntos vamos gritar aos responsáveis das cantinas – “Justiça ou Guaraná!”

Contamos com a sua presença e colaboração. Para mais informações, siga o twitter da publicidade na ALFA - @publicidadealfa e também nossa comunidade no orkut – Alfa Publicidade e Propaganda.

obrigado

Att.

@PublicidadeAlfa