terça-feira, 26 de abril de 2011

Minha rede social

Minha vida social começou quando minha mãe e meu pai se conheceram e se socializaram. Logo depois veio minha irmã, eu e e meu irmão caçula. Não perguntamos se era a hora certa nem nada, fomos criando perfis que só tinha um campo para preencher, o campo do amor. Eles eram que eu nunca quis se socializavam de mais e nunca sobrava espaço pra mim. Mas foi bom, por que agora eu tinha um rumo, eu tinha seguidores e também tinha a quem seguir.

Sempre tive nos favoritos a família, toda as horas eles nos mandam informações importantes para não me socializar com vírus e perfis duvidosos. Além de meus pais, meus tios criaram em mim, comunidades que me deram os atributos da força para as dificuldades da terra e da fé para os dias que a escuridão parece ser maior.

Se socializar é tudo isso, algumas horas você vai querer deletar o mundo para ter um espaço só pra você, mas sabe que sem amigos para atualizar as news, não vale a pena ter um perfil.

Seguindo meu próprio caminho, na escola, aumentei meu número de amigos, logo no ensino médio comecei a fase de seguidor da mulherada. Na faculdade tínhamos os seguidores da cerveja e nessas horas meu status de relacionamento variava de sério para solteiro.

E se tudo isso não fosse suficiente, veio o mundo corporativo. Nele entendi que me socializar de mais não é bom e me socializar de menos é anti-social. O chefe é o cara que ta sempre de olho em nosso perfil e não deixa passar nada. Na empresa, inclusive, atualizar o perfil na hora do trabalho é motivo de demissão!

Depois de dividir a vida na rede social família, amigos e trabalho, todos os dias quando faço o meu login, respondo a pergunta na minha página principal – Em que está pensando agora? Depois de pensar um poiuco escrevo: Como é bom ter amigos!

Douglas ValériO
Redator Publicitário

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